Urgentes e necessárias, políticas de adaptação climática enfrentam dilemas éticos no Brasil e no mundo

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Marcelo de Araujo, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pedro Fior Mota de Andrade, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

A solução para se conter o aquecimento global é a mesma para todos os países: reduzir as emissões de gases de efeito estufa (GEE), especialmente o dióxido de carbono (CO2). Esta é uma medida de mitigação. Mas ainda que todos os países resolvessem implementar imediatamente políticas de mitigação radicais, a crise climática não seria resolvida de um dia para o outro. Para se lidar com as mudanças climáticas são necessárias também políticas de adaptação.

Diferentemente das políticas para mitigação, as estratégias de adaptação devem ser específicas para cada cenário regional. Isto significa que diferentes países e regiões exigirão políticas de adaptação distintas. Por exemplo, no contexto brasileiro, a escassez de água na Região Nordeste pode contrastar diretamente com o excesso de chuvas na Serra Fluminense, resultando na necessidade de ações adaptativas específicas para cada realidade.

A discussão sobre políticas para adaptação constitui um dos tópicos mais controversos na agenda internacional para negociações climáticas. Os países mais pobres, que menos contribuíram para as emissões de GEE, reivindicam dos países mais ricos recursos financeiros e suporte tecnológico para se adaptar. Esse tema foi recentemente discutido na COP28, a Conferência das Nações Unidas sobre o clima, mas o valor oferecido pelos países mais ricos foi considerado “tímido” diante das necessidades dos países mais pobres.

Da interação entre políticas de adaptação e políticas de mitigação surgem dilemas éticos que ainda não foram devidamente discutidos no Brasil. Consideremos o cenário em que países mais ricos auxiliam os mais pobres na adaptação às mudanças climáticas. Contudo, suponhamos, por outro lado, a falta de cooperação internacional de longo prazo para promover políticas de mitigação. Nesse contexto, torna-se desafiador realizar estimativas confiáveis sobre o cenário ao qual cada região do planeta deverá se adaptar.

Cenários climáticos futuros

Se políticas de mitigação radicais fossem implementadas hoje, poderíamos ter a esperança de limitar o aquecimento global a 1,5°C acima da temperatura média do planeta na era pré-industrial, tal como previsto pelo Acordo de Paris. No entanto, sem cooperação internacional contínua para limitarmos a emissão de gases de efeito estufa, o aumento da temperatura pode chegar a 3,0°C, ou mesmo ultrapassar 4°C ao final do século XXI. Essa variação de temperatura pode não parecer importante, mas como o Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC) enfatiza: “Com cada aumento do aquecimento global, as mudanças regionais no clima médio e nos extremos tornam-se mais generalizadas e pronunciadas.”

O gráfico do IPCC (Imagem 1) resume centenas de estudos científicos sobre cenários climáticos futuros. Quatro diferentes cenários são apresentados no gráfico, cada um associado a um determinado aumento de temperatura. Podemos ver que os quatro cenários são bem diferentes entre si no que se refere, por exemplo, à temperatura mais elevada para cada ano, especialmente na América do Sul (linha a); ou no que se refere à umidade e viabilidade do solo para a agricultura (linha b); ou índices pluviométricos atípicos (linha c). Para qual desses cenários, então, o Brasil deve se adaptar?

Infelizmente, não é possível darmos uma resposta exata para essa pergunta, pois não é claro se haverá cooperação internacional contínua para promoção de medidas de mitigação. Sem sabermos de antemão se medidas de mitigação serão implementadas na arena internacional, os governos não têm como saber para que tipo de cenário devem guiar suas respectivas políticas de adaptação: se para um cenário em que a metas do Acordo de Paris são cumpridas, ou para um cenário de 2°C, ou de 3°C, ou mesmo de 4°C de elevação da temperatura.

Políticas brasileiras e dilemas éticos

O governo brasileiro atual tem demonstrado empenho na elaboração de um novo plano para adaptação climática, sobretudo porque o Plano Nacional de Adaptação à Mudança do Clima (PNA), criado em 2016, como o próprio governo admitiu recentemente, “ficou desatualizado”. No entanto, qualquer novo plano para adaptação climática que desconsidere a igual urgência para a implementação de medidas de mitigação corre o mesmo risco de ficar rapidamente desatualizado.

O governo brasileiro poderia talvez alegar que, neste momento, políticas de adaptação são mais urgentes do que políticas de mitigação. Proteger populações vulneráveis contra eventos climáticos extremos, cada vez mais frequentes, é uma questão de justiça social. Ótimo! Mas o risco é promover a justiça social em detrimento da justiça intergeracional. Ou seja, muitas pessoas parecem não se dar conta de que políticas para promoção da justiça social podem entrar em conflito com princípios da justiça intergeracional. É dever das gerações presentes proteger o ambiente para as futuras gerações.

Podemos imaginar um cenário em que, no horizonte dos próximos trinta anos, a adaptação climática seja levada a cabo em consonância com princípios da justiça social. As pessoas da geração atual, assim, serão protegidas. No entanto, se a adaptação climática for financiada, por exemplo, com recursos gerados pela exploração de combustíveis fósseis, e sem consideração pela promoção de políticas de mitigação, o benefício para uma geração será obtido em detrimento dos interesses das próximas gerações.

Não importa no caso anterior se os combustíveis fósseis extraídos no Brasil serão consumidos aqui ou outras partes do mundo. Os GEE podem se acumular por vários séculos na atmosfera, independentemente de fronteiras nacionais. Esse efeito cumulativo e gradual pode acabar encorajando as pessoas da geração atual – e especialmente as pessoas mais velhas dentro da geração atual – a continuar emitindo GEE, pois elas mesmas terão menos a sofrer com o fracasso das políticas de mitigação do que as gerações futuras, ou do que as pessoas mais jovens da geração atual.

Políticas para adaptação climática devem andar lado a lado às políticas para mitigação. Apenas esforços radicais e imediatos para redução e eliminação da emissão dos GEE nos permitirão planejar de modo eficaz as políticas para adaptação climática em consonância não apenas com princípios da justiça social, mas em harmonia também com princípios básicos de justiça intergeracional.The Conversation

Marcelo de Araujo, Professor de Filosofia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Professor de Filosofia do Direito, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e Pedro Fior Mota de Andrade, Pós-doutorando em Filosofia, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

This article is republished from The Conversation under a Creative Commons license. Read the original article.

L’affondamento della portaerei San Paolo

Fonte:   IBASECRETARIAT  

Laurie Kazan Allen

6 febbraio 2023. Ambientalisti, attivisti ed esperti legali di tutto il mondo sono rimasti scioccati dalla notizia che la Marina brasiliana aveva effettuato una serie di esplosioni il 3 febbraio 2023 per affondare la São Paulo, la sua ex ammiraglia. 1 È stato affermato che il presidente brasiliano Lula da Silva ha firmato i piani della Marina nonostante le obiezioni del ministro dell’Ambiente e del cambiamento climatico Marina Silva, di altri membri della nuova amministrazione e dei sostenitori del Partito dei lavoratori. Sotto il predecessore di Lula, il presidente Bolsonaro, prevaleva un’agenda anti-ambientale; Lula aveva promesso di invertire la distruzione ambientale. Dopo solo un mese in carica, i brasiliani hanno buone ragioni per dubitare delle sue intenzioni.

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Brasile . Gli ambientalisti affermano che l’affondamento della portaerei Sao Paulo dismessa è il risultato di una sequenza di gravi errori.


(Wikifoto)

Secondo diversi quotidiani brasiliani l’affondamento della portaerei non può essere archiviato come un atto di ordinaria amministrazione da dimenticare rapidamente.
Diversi ambientalisti intervistati hanno rilevato che la decisione dell’affondamento è stata presa senza un’adeguata valutazione dei rischi ambientali che deriveranno dalla diffusione delle sostanze chimiche componenti le vernici ( metalli, solventi, ecc ) mercurio derivante dalle migliaia di lampade, fluidi dielettrici dagli impianti elettrici, amianto e altre.(1)
Secondo la Presidente di Abrea Fernanda Giannasi l’affondamento di centinaia di tonnellate di amianto contenute nello scafo avrà impatti non ancora conosciuti sul bio sistema marittimo.
Questa operazione decisa da uno stato sovrano rappresenta un precedente pericoloso in quanto viola almeno tre trattati internazionali:

– La Convenzione di Basilea del 1992
– La Convenzione sulla prevenzione dell’inquinamento marino dovuto allo scarico di rifiuti e altri materiali, nota anche come Convenzione di Londra, 1972;- Convenzione di Stoccolma del 2001 sugli inquinanti organici persistenti.

Per la ragione dei costi che avrebbe richiesto lo smantellamento in sicurezza in un cantiere attrezzato si è scelto di affondare la nave: una procedura corretta sarebbe stata quella di condurre la nave in un cantiere per la dismissione con il recupero del metallo e la inertizzazione e rimozione degli inquinanti chimici. Dopo il respingimento da parte della Turchia in ragione delle lotte dei lavoratori del cantiere cui era destinata per lo smantellamento, la portaerei è stata in viaggio per l’Atlantico per cinque mesi fino alla decisione dell’affondamento da parte della Marina brasiliana. Oltre ai problemi ambientali nell’oceano che difficilmente saranno monitorati il problema più grave di questa scelta del governo brasiliano è rappresentato dal fatto che questa scelta di dismissione “a basso costo” della nave potrebbe diventare una prassi diffusa praticata anche da altri paesi.

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Cosa sta succedendo alla portaerei brasiliana Sao Paulo, una nave di 34000 tonnellate da demolire ?

 

Cosa sta succedendo alla portaerei brasiliana Sao Paulo, una nave di 34000 tonnellate da demolire, rifiutata dai cantieri turchi dopo le proteste dei lavoratori in ragione dell’amianto e delle tonnellate di altre sostanze nocive ? Ora si trova nell’atlantico e si prevede che verrà fatta affondare nell’oceano dalla Marina brasiliana. La Marina brasiliana ha dichiarato di non avere altra scelta che affondare la nave in acqua a circa 5.000 metri (2.700 braccia) di profondità a 350 chilometri (217,48 miglia) al largo all’interno della zona economica esclusiva del Brasile. E’ palese che vi sarà nel tempo il rilascio dei fluidi tossici come pcb e altre sostanze nocive. Secondo fonti di stampa brasiliana la nave potrebbe rilasciare metalli pesanti derivanti dalle vernici, residui di mercurio dalle migliaia di lampade, ecc.     L’affondamento ” controllato” dovrebbe avvenire nelle prossime settimane. Fonti: diversi media brasiliani .

  1. Governo anuncia que porta-aviões São Paulo, maior navio que Marinha já possuiu, será afundado em alto mar
  2. La Marina de Brasil planea hundir al portaaviones São Paulo
  3. Sucata de porta-aviões brasileiro com material tóxico navega sem rumo; navio será afundado?

 

L’ex portaerei brasiliana São Paulo continua il suo viaggio verso il nulla.

la portaerei Sao Paulo  foto da wikimedia ccm 

Notizia aggiornata al 9 dicembre  2022 . Fonte Ibasesecretariat.org

L’ex portaerei brasiliana São Paulo continua il suo viaggio verso il nulla. Dopo che le autorità turche hanno revocato il permesso di demolizione della nave in Turchia, la nave è tornata nelle acque brasiliane. Le autorità di diverse città brasiliane hanno rifiutato il permesso alla nave di attraccare a causa delle preoccupazioni per la presenza di amianto e altri materiali pericolosi a bordo; ora è ormeggiato a circa 30 km al largo della costa di Pernambuco, vicino al porto di Suape. Secondo il governo di Pernambuco, la nave “rimane senza permesso di attracco e continua in alto mare”. Vedi: NAVIO-FANTASMA: Porto de Suape rebate MSK e nega falta de combustível que ocasionou troca do rebocador do porta-aviões [NAVE FANTASMA: Suape Port confuta MSK e nega la mancanza di carburante che ha portato alla sostituzione del rimorchiatore della portaerei].

L’Alta corte brasiliana limita le esportazioni di amianto

Fonte: Chemical Watch che ringraziamo  ( traduzione google translator )

La decisione potrebbe avere un impatto sui produttori di cloro statunitensi che dipendono dalle importazioni brasiliane

Generale - amianto ©roostler stock.adobe.com

La Corte Superiore di Giustizia brasiliana ha ordinato l’immediata cessazione dell’estrazione, lavorazione ed esportazione di amianto dallo stato di Goias, l’ultima regione del Paese a consentire l’estrazione del materiale fibroso.

La decisione significa che le aziende che utilizzano l’amianto potrebbero dover fare affidamento su altri paesi per procurarsi la sostanza.

Il Brasile era un tempo il terzo maggiore esportatore di amianto – dietro Russia e Kazakistan – e uno dei principali esportatori di amianto crisotilo negli Stati Uniti.

L’American Chemistry Council (ACC) ha dichiarato a Chemical Watch che stanno “attualmente valutando i rapporti” sullo sviluppo e sulle potenziali implicazioni che potrebbe avere sulla produzione di cloro. Quasi un terzo degli impianti di cloro-soda negli Stati Uniti produce cloro utilizzando diaframmi di amianto crisotilo, secondo il gruppo commerciale.

“Questa forma di amianto è stata utilizzata in modo sicuro e limitato per questo scopo per decenni”, ha affermato ACC. “Durante tutto il processo, le tecnologie ingegneristiche, le pratiche di gestione e i dispositivi di protezione individuale vengono utilizzati in conformità con le normative federali e statali per proteggere il personale e l’ambiente”.

Linda Reinstein, co-fondatrice della Asbestos Disease Awareness Organization (ADAO), ha affermato che l’industria dei cloro-alcali è l’unico settore statunitense che importa e utilizza amianto crisotilo grezzo.

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Umiliazione per il Brasile, Vittoria per la Turchia

12 settembre 2022

immagine della portaerei SAO PAULO (foto wikipedia)

 

Fonte Blog LKA – Segretariato internazionale per l’abolizione dell’amianto

Il 7 settembre 2022 avrebbe dovuto essere un giorno glorioso per tutto il Brasile. Dopotutto, era il 200° anniversario dell’indipendenza del paese dal Portogallo. Sfortunatamente, il fervore nazionalistico che ci si sarebbe aspettato è stato in qualche modo oscurato quando il governo si è trovato nel mezzo di un furore internazionale per il suo tentativo fallito di scaricare una nave piena di rifiuti tossici in Turchia.

Il fatto che l’ex nave da guerra São Paulo contenesse amianto, PCB, vernice al piombo/cadmio e possibili tracce di materiale radioattivo era già abbastanza grave, ma ancora peggio era la moltitudine di trattati e protocolli internazionali che l’esportazione della nave mortale aveva infranto. In violazione del diritto internazionale, un’agenzia federale (IBAMA) aveva deciso di consentire alla nave di salpare da Rio de Janeiro il 4 agosto 2022. 1

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La portaerei brasiliana SaoPaulo torna in Brasile.

 

Secondo fonti del governo turco la portaerei Sao Paulo ha invertito la marcia e sta tornando in Brasile dove verrà sottoposta ad un processo di scoibentazione dell’amianto e di bonifica rispetto alle altre sostanze tossiche di cui è imbottita. Una vittoria delle Associazioni ambientaliste e dei sindacati dei lavoratori turchi che si sono opposti al lavoro di demolizione della portaerei in condizioni di pericolo. Il rimorchiatore che rimorchia la portaerei ha cambiato il suo segnale AIS ora mostrando che tornerà a Rio de Janeiro il 2 ottobre. Il viaggio di andata e ritorno di due mesi è un destino simile alla sua nave gemella, la portaerei francese Clemenceau , anch’essa respinta dal governo indiano nel 2006.
Per maggiori info vedi questi riferimenti

1) Rimorchiatore per portaerei “tossica” inverte la rotta di ritorno in Brasile

https://maritime-executive.com/article/tow-for-toxic-aircraft-carrier-reverses-course-back-to-brazil

Estate/Inverno 2022: il migliore e il peggiore del Brasile

 

Laurie Kazan Allen

Fonte : IBAS

 

Qualcuno una volta mi ha detto che in Brasile avevano il meglio e il peggio di tutte le cose. Questa teoria è stata ben illustrata quest’estate (o inverno se sei in Brasile) da due sviluppi, uno dei quali è andato a beneficio degli ex lavoratori dell’amianto e l’altro della Marina brasiliana. 1

Per quattro settimane, tra il 21 giugno e il 27 luglio 2022, sono state effettuate visite di sorveglianza sanitaria da parte del personale dell’istituto di ricerca Fiocruz nel territorio del Senador Camará, un’area dominata da fazioni criminali in guerra con polizia civile e militare e trafficanti di droga. Molti ex lavoratori delle fabbriche di amianto di Saint-Gobain vivono nelle favelas del Senador Camará. 2 Grazie ai finanziamenti forniti dall’Associazione brasiliana degli esposti all’amianto (ABREA), il personale di Fiocruz ha potuto effettuare visite settimanali per consultare i dirigenti sanitari di più istituzioni e decine di ex lavoratori dell’amianto nelle loro case.

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Le autorità turche vietano l’ingresso alla portaerei tossica São Paulo

 

La portaerei  Sao Paulo ( Wikipedia )

Vedi articolo correlato 

 

Fonte NGOSHIPBREAKING

Successo dopo settimane di proteste pubbliche

Aliaga, Turchia. 2 settembre 2022 – La Turchia ha finalmente vietato alla tossica portaerei SÃO PAULO di entrare nelle sue acque nazionali. Per settimane, gruppi locali per l’ambiente e per i diritti del lavoro, supportati da ONG internazionali, hanno protestato contro il viaggio della nave dal Brasile ad Aliağa, chiedendo il rispetto delle Convenzioni di Basilea e Barcellona.

” Da una meravigliosa marcia pubblica con la partecipazione di migliaia di persone ad Aliağa a dimostrazioni teatrali nel centro di Smirne e dichiarazioni pubbliche davanti agli edifici ufficiali, tutte le persone si sono riunite attorno a un’unica richiesta: fermare questa nave tossica “, afferma Gokhan Ersoy, Project Development Officer di Greenpeace Mediterranean. “Le petizioni di firma digitale e convenzionale hanno raggiunto più di 150.000 persone in un mese! La volontà e l’impegno senza fine delle persone hanno costretto i decisori politici a riconsiderare l’errore che avevano commesso ”.

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La portaerei brasiliana Sao Paulo, dismessa dalla marina, piena d’amianto e altre sostanze tossiche in viaggio dal 4 agosto dal Brasile alla Turchia attraverso l’Atlantico

Fonte SHIPBREKINGPLATFORM 

 

La portaerei Sao Paulo ( fonte wikipedia )

Numerose proteste e appelli di organizzazioni ambientaliste che lanciano l’allarme per i rischi che comporta questo viaggio verso i cantieri turchi dove sarà smantellata.

Le vecchie navi debbono essere smantellate per il riciclaggio dei materiali, ma queste operazioni debbono essere svolte in sicurezza. Lo smantellamento delle navi deve essere fatto con modalità organizzative e strutturali che non mettano a rischio gli addetti a queste operazioni. Lo stesso trasporto per 6000 miglia in mare deve avvenire in sicurezza per evitare danni catastrofici all’ambiente marino.
Pare che questa operazione di esportazione della nave sia avvenuta in contrasto con una ingiunzione della 16a Corte Federale che ordinava di restituire la nave a Rio de Janeiro.
Questo piano di trasferimento di questa potenziale “bomba” ambientale, con assicurazioni scadute, avverrebbe scavalcando le procedure previste di notifica agli stati nelle cui acque territoriali il pericoloso carico passa.
La nave da demolire è costituita, secondo alcuni esperti, da 760 tonnellate di amianto,PCB altre sostanze tossiche. Grande preoccupazione in Turchia al porto di Aliaga dove la nave, partita il giorno 4 agosto dovrebbe arrivare nel cantiere per la demolizione. La vicenda mette in luce la situazione drammatica dei lavoratori dei cantieri di demolizione presenti in Turchia, India e altri paesi asiatici. Secondo le normative internazionali la nave dovrebbe essere riportata nel paese esportatore, il Brasile.

“L’esportazione prevista di questa massiccia nave da guerra tossica ad Aliaga ha innescato una forte reazione da parte di gruppi sindacali e ambientalisti in tutta la Turchia. Chiediamo che la nave venga immediatamente restituita in Brasile. Le leggi ambientali globali che vietano il commercio di rifiuti pericolosi non devono essere aggirate così facilmente. Fino a quando questa nave non potrà essere demolita legalmente e in sicurezza, proprio come sarebbe stata realizzata in Francia, dove è stata costruita, la nostra risposta è un chiaro NO”.
Asli Odman – Academic – Istanbul Health and Safety Labor Watch

 

Per maggiori informazioni vedi il sito NGOSHIPBREAKINGPLATFORM  che descrive le condizioni infernali di lavoro nei cantieri di demolizione .

Quantificare gli effetti della triste gestione da parte di Bolsonaro della pandemia di Covid-19

Quantifying the effects of Bolsonaro’s dismal management of the Covid-19 pandemic

Brazil’s president, Jair Bolsonaro, is a notorious Covid-sceptic.
Sergio Lima/AFP

François Roubaud, Institut de recherche pour le développement (IRD) et Mireille Razafindrakoto, Institut de recherche pour le développement (IRD)

Along with the United States and India, Brazil is one of the three countries to have been most hit by the Covid pandemic, both in terms of deaths and confirmed cases (660,000 and 30 million respectively). The doubts we may harbour over the reliability of official data (especially for infections, but also for deaths) are not able to challenge this dismal record.

In a 2021 article, we shed light on the risk factors associated with infection and death from Covid-19 during the first wave of the pandemic (October 2020). Brazil’s high death toll can be partly explained by an array of socio-economic factors common to other countries, including the state’s poverty, informal economy, ethno-racial inequality and the poor infrastructure of its favelas. Above all, our research shows the country’s president, Jair Bolsonaro, bears particular responsibility in the spread of the pandemic – we call it the “Bolsonaro effect”.

Two Covid waves, 500,000 more deaths, 20 million infection cases and a successful vaccine campaign later, do our conclusions still hold?

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Brasile: Iniziativa di sensibilizzazione sull’amianto di Bahia

Il 14 maggio 2022 si è tenuto un seminario pubblico sull’amianto, organizzato dal personale dell’Istituto Federale di Bahia (IFBA), dell’Associazione brasiliana delle vittime dell’amianto (ABREA) e dell’Associazione delle vittime contaminate dall’amianto e delle famiglie esposte (AVICAFE) presso l’IFBA per prendere in considerazione misure per il monitoraggio della salute e il sostegno alle persone con malattie legate all’amianto nella regione di Bom Jesus da Serra. Le operazioni minerarie commerciali in una miniera di amianto locale e l’uso diffuso dei rifiuti di amianto negli spazi pubblici e privati ​​hanno portato a un’elevata incidenza di malattie legate all’amianto nella regione. Vedi: IFBA realiza seminário sobre os efeitos nocivos do amianto na região de Bom Jesus da Serra [IFBA tiene un seminario sugli effetti nocivi dell’amianto nella regione di Bom Jesus da Serra].

Il mondo di chi rifiuta il vaccino

di Dagmar Rinnenburger

Fonte : Saluteinternazionale.info      che ringraziamo 

Il mondo no-vax è variegato. Ci sono i complottisti e ci sono gli impauriti. Ma non ti aspetteresti che a Roma un manipolo di medici no-vax dia l’assalto all’Ordine.

Due clienti in un bar di Sao Paolo guardano il telegiornale, davanti a un bicchiere di birra. Siamo nel novembre del 2021; le notizie parlano di una situazione drammatica in Germania per la diffusione pandemica del coronavirus. Incredulo, uno dice all’altro: “Ma è vero quello che sta succedendo in Germania?“; e l ‘altro: ” Sì, quei matti non si fanno vaccinare!”. L’aneddoto è stato riportato in un articolo del settimanale “Der Spiegel” per raccontare del successo della campagna vaccinale in Brasile (1). Per il Brasile, che ha seppellito più di 600.000 morti con un picco di decessi ad aprile 2021, l’esitazione e il rifiuto di vaccinarsi di un paese ricco come la Germania, che aveva tutto l’arsenale dei vaccini a disposizione, era incomprensibile. I brasiliani si sono vaccinati contro l’opinione del loro leader politico Bolsonaro, che a lungo ha negato il Covid. Come i portoghesi, erano convinti che il vaccino li avrebbe salvati. Gli abitanti di Sao Paolo sono fieri del loro successo vaccinale e nelle strade si vedono bandiere con la scritta “capitale del mondo del vaccino”. Vogliono tornare alla normalità, lavorare, festeggiare il carnevale.

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Au Brésil, la désinformation a explosé sous l’ère Bolsonaro. Le coût humain est terrible

Il Presidente del Brasile Jair Bolsonaro ( la foto l’abbiamo tratta da Wikipedia.) 

Autori: 

Patrick White, Université du Québec à Montréal (UQAM) et Eddy Célestin, Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS)

La pandémie de Covid-19 a mis en lumière les lacunes des systèmes de soins de santé du monde entier. Mais elle a aussi stimulé la propagation de la désinformation.

Cette désinformation galopante a eu un impact considérable sur un pays d’Amérique du Sud en particulier : le Brésil. Cette situation est intimement liée à un personnage, en l’occurrence le président Jair Messias Bolsonaro. Depuis son arrivée au pouvoir, et même avant, dès la campagne présidentielle de 2018, la désinformation est devenue de plus en plus présente au pays.

Son domaine de prédilection sont les réseaux sociaux. Certains parlent même d’une épidémie de fausses nouvelles qui se serait emparée du Brésil. La pandémie de Covid-19 a exacerbé le phénomène. Le président Bolsonaro, connu pour son autoritarisme, ses attaques racistes, sexistes, homophobes et ses fausses accusations de corruption, utilise des tactiques de déstabilisation pour décrédibiliser l’approche scientifique dans le combat contre la Covid-19 et la vaccination.

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While debate rages over glyphosate-based herbicides, farmers are spraying them all over the world

Fonte: TheConversation.com

Marion Werner, University at Buffalo; Annie Shattuck, Indiana University, and Ryan Galt, University of California, Davis

As North America enters its peak summer growing season, gardeners are planting and weeding, and groundskeepers are mowing parks and playing fields. Many are using the popular weed killer Roundup, which is widely available at stores like Home Depot and Target.

In the past two years, three U.S. juries have awarded multimillion-dollar verdicts to plaintiffs who asserted that glyphosate, the active ingredient in Roundup, gave them non-Hodgkin lymphoma, a cancer of the immune system. Bayer, a German chemical company, bought Roundup’s inventor, Monsanto, in 2018 and inherited some 125,000 pending lawsuits, of which it has settled all but about 30,000. The company is now considering ending U.S. retail sales of Roundup to reduce the risk of further lawsuits from residential users, who have been the main source of legal claims.

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COVID-19 in Brazil: how Jair Bolsonaro created a calamity

Alfredo Saad Filho, King’s College London and Fernanda Feil, Universidade Federal Fluminense

Brazil has had what is arguably the worst pandemic policy response in the world, driven by its far-right president, Jair Bolsonaro. The president’s choices in handling COVID-19 have triggered an unparalleled tragedy in the country, with potentially catastrophic implications worldwide.

Matters have deteriorated considerably since the emergence of a new and more contagious variant
in the country, known as P1. The death toll in Brazil has been rising relentlessly, reaching 4,250 on April 8 – the highest number of daily fatalities from the disease on Earth.

The health system has collapsed in numerous cities. There, oxygen supplies are rationed, ICU beds are fully occupied, and both staff and equipment are lacking.

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Brasile, un anno di pandemia: le parole del Presidente

 

Riportiamo da Pressenza questo articolo di Paolo D’Aprile che ha raccolto con diligenza e precisione alcune frasi del Presidente del Brasile Bolsonaro. Se leggiamo con attenzione le affermazioni del Presidente brasiliano ritroviamo molti luoghi comuni che circolano anche in Italia sulla stampa di destra. Il negazionismo protervo, il cinismo e l’indifferenza rispetto alla tragedia che vive il paese di cui è il Presidente emergono dai frammenti di discorsi riportati in questo scritto.  Fonte Pressenza.com 

 

Rispettandone l’ordine cronologico ho trascritto alcune frasi del presidente Bolsonaro proferite nel corso del primo anno della pandemia che fino ad oggi ha provocato 251.661 vittime e 10.393.886 di contagi.

https://esportes.yahoo.com/noticias/200-frases-de-bolsonaro-minimizando-a-pandemia-do-coronavirus-203647435.html

Non è una situazione allarmante che ispiri particolari preoccupazioni. La questione è sovradimensionata, per quello che ne so io,  non esiste un virus con questo potere di distruzione. Quello che esiste è molto allarmismo, molta fantasia, che i grandi media propagano. Esistono altre malattie che uccidono molto di più, non possiamo diventare nevrotici come se fosse la fine del mondo, abbiamo avuto dei virus molto più gravi che non hanno provocato questa isteria, certamente esiste un interesse economico dietro tutto questo: nel 2009 abbiamo avuto un altro virus e nessuno diceva niente, e sai perché? Perché al governo c’era il PT di Lula, e negli USA comandava il partito democratico. La vita deve continuare normalmente, non è giusto cancellare gli eventi sportivi, le partite di calcio, serve solo a contribuire all’isteria della stampa. Quello che sta veramente in gioco è una grande battaglia politica, la Cina…, non voglio fare polemiche, ma…, con queste misure si vuole affondare l’economia del paese, il commercio, si vuole provocare il caos, molto più dannoso dello stesso virus: se l’economia affonda, affonda il Brasile, ecco il loro vero interesse.

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LA QUESTIONE AMBIENTALE TRA TORSIONI AUTORITARIE E COSTITUZIONALISMO. IL CASO BRASILIANO

Fonte Costituzionalismo.it

Alessandra Marchioni

Professoressa di diritto pubblico e internazionale nella Facoltà di Diritto dell’Università Federale Alagoas (UFAL), Brasile
Coordinatrice del Nucleo di Studi in Diritto Internazionale dell’Ambiente
(NEDIMA)

Sommario:
1. Introduzione;
2. L’agenda “anti-ambientale” dell’amministrazione Bolsonaro;
3. Pandemia e questione ambientale in Brasile;
4. Il diritto costituzionale ambientale brasiliano e la “protezione integrale”;
5. L’Accusa di Disobbedienza al Precetto Fondamentale
(ADPF)

Download del file del saggio ( 18 pagine . pdf ) 

Brasile, Covid-19: la nuova normalità del nuovo fascismo

 

foto Pressenza.com

Fonte : Pressenza.com

Autore Paolo D’Aprile

Lo sterminio deliberato di una comunità, un gruppo etnico, un popolo intero, per azione diretta od omissione di determinate azioni che potrebbero impedirlo, non fa più parte di una nefasta ipotesi, di un timore precoce determinato dalle parole proferite in comizi di piazza: lo sterminio genocida è la realtà che respiriamo ogni giorno. E adesso non più solamente attraverso le frasi mille volte usate durante la campagna elettorale come una promessa per risolvere i mali della nazione; ora quelle frasi sono divenute politica di governo, azione di Stato. L’autoritarismo fascistoide della nuova economia imposto da un mercato onnipresente, ci obbliga a leggere le statistiche e i numeri con la tipica indifferenza di chi ormai ha tutto si è abituato.

I mille morti al giorno… (in realtà 1200, 1300, 1400… ogni giorno, dai primi di maggio fino ad oggi) ormai sono una innocua nota a piè di pagina. E quando si fa menzione al termine “genocidio” non è certamente per banalizzare una parola che fa rabbrividire, ma per dire le cose come stanno veramente.

I documenti parlano chiaro: gli organi dello stesso ministero della salute, tre mesi fa avvisavano il nuovo ministro (il terzo dall’inizio della pandemia, un generale dell’esercito), sulla carenza delle sostanze necessarie alla fabbricazione dei medicinali fondamentali per il trattamento del Covid. E non solo: i documenti avvisavano la mancanza cronica di apparecchi e l’assenza di una logistica distributiva nel territorio nazionale di medicinali e materiali. I documenti arrivano alla stampa che incalza il ministro: “i responsabili della organizzazione sanitaria sono i singoli municipi e i singoli stati, non è il governo federale, né tanto meno il ministero della salute”.

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“In Brasile si sta compiendo un genocidio”. Lettera di Frei Betto contro Bolsonaro

 

 

Foto Wikimedia

In Brasile si sta compiendo un genocidio”.  Inizia così  la lettera, che pubblichiamo sotto, scritta dal frate domenicano Frei Betto, noto scrittore e teologo della  liberazione,  che definisce un genocidio la morte di migliaia e migliaia di persone, sia per incuria, che per azione e/o omissione deliberata del governo Bolsonaro.

Frei Betto è anche consulente della FAO ed è molto impegnato nei movimenti sociali. La sua vita è un’ attività di lotta intrapresa da anni a favore degli ultimi.

LETTERA AGLI AMICI E ALLE AMICHE ALLESTERO

In Brasile è in atto un genocidio! Nel momento in cui scrivo, 16/07, il Covid-19, apparso qui nel febbraio scorso, ha già ucciso 76 mila persone. I contagi sono quasi due milioni. Domenica prossima, 19/07 arriveremo a 80 mila vittime fatali. E probabile che ora mentre leggi questo appello drammatico, siano già 100 mila.

Quando ricordo che nei vent’anni di guerra del Vietnam, sono state sacrificate 58 mila vite di soldati americani, si fa chiara la gravità di quello che avviene nel mio paese. Questo orrore causa indignazione e turbamento. E tutti sappiamo che le misure di precauzione e restrizione adottate in tanti altri paesi, avrebbero potuto evitare una mortalità così grande.

Questo genocidio non risulta dall’indifferenza del governo Bolsonaro. È intenzionale. Bolsonaro si compiace della morte altrui. Nel 1999, in qualità di deputato federale, durante un’intervista televisiva dichiarò: “attraverso le elezioni, in questo paese, non si cambierà mai niente, niente, assolutamente niente! Potrà cambiare qualcosa soltanto, purtroppo, se un giorno cominceremo una guerra civile,  per completare il lavoro che il regime militare non ha fatto: uccidere per lo meno 30 mila persone”.

Durante la votazione per impeachment della presidente Dilma Rousseff, dedicò il suo voto alle memoria del più noto torturatore dell’Esercito, il colonnello Brilhante Ustra.

È talmente attratto dalla morte, che una delle sue principali politiche di governo è la liberazione del commercio di armi e munizioni. Quando, davanti al palazzo presidenziale, gli venne chiesto come si sentisse in relazione alle vittime della pandemia, rispose: “In questi dati io non ci credo” (27/03, 92 morti); “Tutti noi un giorno dobbiamo morire” (29/03, 136 morti); “E allora? cosa vuoi che faccia?” (28/04, 5017 morti).

Perché questa politica necrofila? Fin dall’inizio dichiarava che l’importante non era salvare vite umane, ma l’economia. Da ciò deriva il suo rifiuto di decretare il lockdown, osservare le indicazioni della OMS e importare respiratori e dispositivi di protezione individuale. É stato necessario che la Corte Suprema delegasse questa responsabilità ai governatori di ogni singolo stato e ai sindaci di ogni città.

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Una ricerca del Sindacato Public Services International . La maggior parte delle lavoratrici brasiliane in prima linea ( nella lotta al Covid-19 ) sta vivendo una condizione di sofferenza psichica

Fonte:  Public Services International 

Questo è riportato dal 56% delle donne, mentre tra gli uomini il tasso è del 44%. Il sondaggio fa parte della campagna “Safe Workers Save Lives”, condotta da Public Services International e dalle sue affiliate in Brasile.
Al sondaggio hanno risposto volontariamente dal 27 marzo al 29 aprile 2.575 lavoratori brasiliani in servizi essenziali che sono in prima linea nella risposta alla pandemia di coronavirus rivelando che il 56% delle donne professionisti soffre di sofferenza psichica. Tra gli uomini, il tasso è del 44%. Le donne, infatti, sono il 73% di coloro che hanno risposto al sondaggio – l’83% del totale degli intervistati sono professionisti della salute, il 51% proviene da professioni infermieristiche e il 61% è dipendente pubblico.

Queste cifre fanno parte di un sondaggio che fa parte della campagna “Safe Workers Save Lives” lanciata il 31 marzo da Public Services International (PSI) e dalle sue affiliate in Brasile, il cui obiettivo è utilizzare le informazioni sulle condizioni di lavoro per fare pressione sulle autorità pubbliche e private datori di lavoro per migliorarlo. Le risposte vengono raccolte attraverso un sondaggio online – l’identificazione non è obbligatoria. Ispirata dalla campagna globale di PSI , l’iniziativa è guidata dall’ufficio dell’organizzazione in Brasile e da numerosi sindacati affiliati in questo paese.

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Bolsonaro: «I veri uomini non prendono il coronavirus». L’opposizione: «Il Brasile non può essere distrutto da Bolsonaro»

Fonte Greenreport.it che ringraziamo

Roussef: «Famigerato e irresponsabile». Guimarães: «Un idiota pericoloso». Greenpeace: «No a contrapposizione tra lavoro e salvare vite umane»

[31 Marzo 2020]

 

Se qualcuno volesse rendersi conto di cosa vuol dire avere un neofascista, ultraliberista, sovranista, omofobo e negazionista climatico alla guida di un Paese al tempo del coronavirus, restando nell’Unione europea, basterebbe pensare a quel che è successo in Ungheria, dove Orban si è fatto dare da un Parlamento ridotto a bivacco di manipoli quei pieni poteri che il suo amico Salvini chiedeva solo un’estate fa, dopo ver tentato di chiudere il Parlamento italiano, con una manovra di palazzo maldestramente concepita al Papeete di Milano Marittima dopo un mojito di troppo. Oppure basterebbe pensare a cosa stanno facendo tre governi di destra – Grecia, Turchia e Bulgaria – con il volenteroso aiuto dei carnefici nazifascisti, ai confini dell’Asia e dell’Europa, applicando le loro ricette (che sono le stesse reclamate dai loro amici e camerati italiani) alla tragedia dimenticata dei profughi siriani e kurdi, ostaggi del nulla e dell’indifferenza nella terra di nessuno. Ma se si vuole capire come, in poco più di un anno e mezzo, l’elezione di uno dei campioni della neo-destra mondiale – festeggiata a champagne e mortaretti dal centro-destra italiota – si è trasformata in tragedia e farsa, basterebbe ascoltare quel che dice e contraddice, ormai quotidianamente e caparbiamente, il presidente neofascista del Brasile, Jair Bolsonaro, che mentre i brasiliani muoiono e si ammalano, continua a minimizzare la portata dell’emergenza e che si è definito troppo “macho” per poter essere colpito dal Coronavirus.

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Lo studio sulla violenza di genere nelle fabbriche di abbigliamento brasiliane fornisce un “campanello d’allarme all’azione”

11 febbraio 2020 La violenza di genere e le molestie sul lavoro sono molto diffuse in Brasile e fino all’adozione del primo standard mondiale al mondo sulla violenza e le molestie sul lavoro, C190, si è fatto ben poco per rimediare.

La stragrande maggioranza degli operai brasiliani del settore tessile e calzaturiero che hanno preso parte a un recente studio afferma di aver subito una qualche forma di violenza sul lavoro, spesso violenza di genere e molestie, nella misura in cui “per molte donne, il lavoro è sinonimo di sofferenza ”.

Secondo il presidente della Confederazione nazionale dei lavoratori dell’abbigliamento (CNTRV) Francisca Trajano,

“La cosa più rivelatrice che questo studio ha scoperto è l’estensione della violenza sul posto di lavoro. Sono particolarmente sorpreso dall’entità delle molestie sessuali da parte delle autorità di vigilanza. “

Circa 246 lavoratrici hanno preso parte a seminari regionali o discussioni guidate tra marzo e giugno nell’ambito di uno studio sociale dell’Instituto Observatorio sui lavoratori tessili e delle scarpe in sei città: Colatina, Fortaleza, Ipirá, Pouso Alegre, Sapiranga, Sorocaba e São Paulo .

Lo studio, finanziato dalla filiale brasiliana della Fondazione C&A e condotto con il sostegno del centro di solidarietà o organizzazione dei diritti dei lavoratori negli Stati Uniti, ha rilevato che la forma più frequente di violenza è il bullismo, con i supervisori che urlano e maledicono i lavoratori, minacciandoli se non lo fanno produrre al ritmo richiesto e molestarli per l’utilizzo del bagno.

Il bullismo è spesso diretto verso i leader sindacali, secondo il rapporto, con le leader sindacali sorvegliate da vicino dalle autorità di vigilanza, che molestano e addirittura licenziano i lavoratori che parlano con loro. Il sondaggio mostra che la violenza di genere è spesso mescolata ad altri tipi di violenza e discriminazione, rendendo particolarmente vulnerabili le donne afro-brasiliane, i lavoratori LGBTQI + e altre.

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Progressi degli sforzi globali per vietare l’amianto

Fonte:  Segretariato Internazionale per la messa la bando dell’amianto

La settimana scorsa, gli incontri in diversi continenti hanno sottolineato le continue interazioni di attivisti internazionali che lavorano per eliminare il rischio di amianto e ottenere giustizia per le vittime in tutto il mondo. Dal 12 al 14 settembre 2018, si è svolta a Hanoi, in Vietnam, la conferenza annuale della Rete Asbestos Ban del Sud-est asiatico (SEABAN). Tra i partecipanti SEABAN erano presenti delegati ed esperti provenienti da undici paesi, tra cui rappresentanti dell’Organizzazione Mondiale della Sanità, dell’Australia’s Aid Abroad (APHEDA), dell’America dell’Asbestos Safety and Eradication Agency, dell’Asian Ban Asbestos Network (ABAN), dell’Industrial Building and Woodworkers, Asia Monitorare il centro risorse e Suisse Solidar – tutti hanno formidabili track record nel quantificare e affrontare la moltitudine di sfide poste dall’uso diffuso e non regolamentato dell’amianto.
Tra gli obiettivi di questo evento SEABAN c’era la necessità di “trovare soluzioni per accelerare l’attuazione della risoluzione del governo vietnamita sul divieto dell’amianto prima del 2023”. 1)

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Una recente decisione della Corte Suprema Federale (STF), con voto a maggioranza, ha vietato l’estrazione, l’industrializzazione, la commercializzazione e la distribuzione dell’amianto in Brasile.

FONTE  STUDIO LEGALE CALDAS MENEZES

L’Alta Corte ha posto fine alla lunga e intensa battaglia legale che si trascina da anni e ha causato migliaia di lavoratori affetti da malattie, come il cancro, causate dall’amianto.

Nella sentenza del 29 novembre 2017, i ministri hanno dichiarato l’incostituzionalità dell’articolo 2 della legge federale 9.055 / 1995, che ha permesso l’amianto crisotilo. Bandire la sostanza nell’industria brasiliana è ormai definitivo.

La decisione è erga omnes, cioè è valida per tutte le altre azioni in materia, che in pratica significa il divieto definitivo di amianto in tutto il paese, dice l’avvocato Mauro Menezes, direttore generale Roberto ufficio Caldas, Mauro Menezes & Avvocati, che ha rappresentato l’Associazione brasiliana di esposti all’amianto (Abrea) e l’Associazione nazionale degli Avvocati del lavoro (ANPT) nella sentenza della Corte Suprema.

La decisione della Corte Suprema deve essere osservata da tutte le istanze della pubblica amministrazione brasiliana

Anche la pronuncia del Supremo è dotata di un effetto vincolante, cioè deve essere osservata obbligatoriamente da tutte le istanze della pubblica amministrazione brasiliana.

Secondo Menezes, la decisione della Corte Suprema ora porta la certezza del divieto totale dell’amianto in Brasile, in tutte le sue forme: “Questa è una decisione importante, non solo per il bene del lavoratore, ma di tutta la società brasiliana che è influenzato dall’uso dell’amianto “.

Mauro Menezes ha sottolineato che la Corte Suprema ha ottenuto la vittoria assoluta a favore del divieto dell’amianto in Brasile.

“La Corte Suprema, in quanto custode della Costituzione, ha tradotto in legge tradotto l’incompatibilità legale tra lo sfruttamento e l’uso di amianto cancerogeno, per la tutela della salute e dell’ambiente garantito dalla Costituzione. E ‘stato rimosso, una volta per tutte, il vizio di incostituzionalità che ha interessato la legge federale 9.055 / 95 “, ha detto.

La decisione della STF di vietare l’amianto in Brasile ha un impatto globale

L’ex revisore dei conti del Ministero del Lavoro Fernanda Giannasi, consigliere giuridico Roberto Caldas, Mauro Menezes & Bar, che opera nelle ispezioni nel settore dell’amianto da oltre 30 anni, rivela che la decisione ha un impatto globale.

“Questa decisione avrà un impatto sul mercato globale, sarà un effetto domino. Se un paese produttore, come il Brasile, è in grado di prendere una tale decisione, perché non dovrebbe essere seguito da quei paesi che acquistano solo amianto? “, Chiede l’esperta.

I ministri della Corte Suprema avevano già giudicato, il 24 agosto, 2017, a maggioranza, ha respinto l’ADI 3937, depositata dalla Confederazione Nazionale dei Lavoratori dell’Industria (CNTI) contro la Legge dello Stato 12.687 / 2007, che vieta la produzione, uso e commercio della sostanza e dei suoi prodotti in tutto lo stato di São Paulo.

Al processo, la Corte Suprema di nuovo riunito per discutere due azioni contro leggi statali simili a Rio de Janeiro, una delle Pernambuco e un altro da Rio Grande do Sul, così come un decreto di legge contro ADPF SP anche di amianto.

75 paesi hanno già approvato il divieto definitivo di amianto

Nel mondo di oggi, più di 75 paesi hanno già approvato il divieto definitivo dell’amianto. I dati dell’Organizzazione Mondiale della Sanità (OMS) stimano che 125 milioni di lavoratori in tutto il mondo siano esposti all’amianto e che oltre 107.000 lavoratori muoiano ogni anno a causa di malattie legate all’esposizione al minerale e alle sue fibre.

“Anche l’amianto crisotilo estratto in Brasile che ancora trovava supporto legale (in quanto ritenuto a torto meno pericoloso dell’amianto blu ndr ) , sottopone i lavoratori e la popolazione in generale a gravi rischi per la salute, come ad esempio i tumori rari, come il mesotelioma e malattie polmonari come l’asbestosi,” dice Fernanda Giannasi.

La nocività dell’amianto è diffusa in tutto il mondo, incluso dall’OMS. L’agenzia stima che circa il 50% dei tumori correlati al lavoro sono correlati all’esposizione all’amianto.

Indennità contro le industrie non erano sufficienti per porre fine alla battaglia legale

Anche prima della definizione del Tribunale federale, nel tribunale del lavoro, l’amianto è già riconosciuto come una delle sostanze più dannose per il lavoratore. Le ingiunzioni corrette imposte contro le industrie che operano nel paese, tuttavia, non sono ancora state sufficienti per porre fine alla battaglia legale.

Rappresentati da Abrea, i lavoratori che per molti anni hanno fornito servizi in fabbriche che hanno usato la fibra cancerogena, come Eternit a Osasco (SP), Guadalupa (RJ), tra gli altri stati, sono riusciti a ottenere il risarcimento per riparare gli effetti dell’esposizione al materiale.

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Brésil : la Cour suprême interdit la production d’amiante

fonte etui

Le lendemain de l’annonce par Eternit de la suspension des produits à base d’amiante à partir de 2019, la Cour suprême fédérale du Brésil a décidé, le 29 novembre, d’interdire l’extraction, la commercialisation et la distribution de l’amiante (variété chrysotile) dans tout le pays. La décision a été prise par 7 voix contre 2. La Cour suprême a rejeté les arguments de l’organisation CNTA / CNTI (Comitão Nacional dos Trabalhadores do Amianto / Centro Nacional de Trabalhadores na Industria), une coalition de syndicats pro-amiante.

Avec 300 000 tonnes produites en 2016, le Brésil est le troisième producteur mondial d’amiante après la Russie (1,1 million de tonnes) et la Chine (400 000 tonnes). Le Brésil est un grand exportateur et consommateur. Avant l’interdiction au niveau national, huit états fédéraux sur 27 (y compris le District fédéral) avaient déjà voté l’interdiction de l’amiante et avaient adopté des mesures sévères afin d’assurer une meilleure protection de la santé publique. Mais jusqu’à la décision de la Cour suprême, la loi brésilienne continuait à permettre l’extraction, l’utilisation et la commercialisation du chrysotile (amiante blanc) au niveau national.

En savoir plus :

IBAS (International Ban Asbestos Secretariat)

ABREA, the Brazialian Association of Asbestos Victims